sábado, 12 de dezembro de 2009

Pedagogia

Registro de leituras que fiz sobre alguns autores importantes da área da educação.

1. Escola e Democracia, de Demerval Saviani

O livro Escola e Democracia, de Demerval Saviani, é uma tentativa de esclarecimento da situação da Educação, senão ao menos uma melhor compreensão de sua relação com os diferentes aspectos da sociedade, da história e dos momentos políticos. Neste livro, o autor denuncia as formas de discriminação na educação, ao mesmo tempo em que sugere uma pedagogia capaz de superar as desigualdades.
Texto integral em: http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/e/escola_e_democracia

2. Pedagogia Histórico-crítica, de Demerval Saviani

As idéias contidas no livro “Pedagogia Histórico-Crítico”, de Dermaval Saviani, procuram aproximar o leitor do significado da concepção educacional que desde 1984 vem sendo denominada pedagogia histórico-crítica. Uma prática pedagógica que propõe uma interação entre conteúdo e a realidade concreta, visando a transformação da sociedade através da ação-compreensão-ação do educando, que enfoca nos conteúdos, como produção histórico-social de todos os homens. Como superação das visões não-críticas e crítico-reprodutivistas da educação. Neste sentido dão continuidade e complementam as analises apresentadas no livro “Escola e democracia”, que pode ser considerado uma introdução desse novo paradigma educacional. Porém nesse livro aparece com o nome de “pedagogia revolucionária”.

http://www.pdf-search-engine.com/escola-e-democracia-demerval-saviani-pdf.html

http://www.uniube.br/propep/mestrado/revista/vol01/03/art03.pdf

sábado, 24 de outubro de 2009

Como funciona a bala que explode na boca?

De laranja, morango, chocolate... Huumm! As balas são tão gostosas... Mas, como qualquer guloseima, as balas são para nos deliciar uma vez ou outra. O excesso, a gente sabe, pode provocar cáries ou causar obesidade. Mas será que existe ciência nas balas? Pode apostar que sim! Agora, por exemplo, você vai saber sobre o tipo que explode na boca.

O segredo da sua fórmula são cristais de açúcar que guardam bolhas de gás carbônico sob alta pressão. Mas a bala explosiva contém, ainda, outros ingredientes. Ela é produzida a partir da combinação de alguns açúcares, como sacarose e lactose ou sacarose e xarope de milho. Sua fórmula ainda leva amido, gelatina ou goma – como ágar, alginato, pectina –, ingredientes que ajudam a aumentar a quantidade de gás carbônico aprisionado, além de acidulantes, flavorizantes e corantes. Na fábrica, tudo isso é misturado e aquecido sob alta pressão, até que os açúcares passem do estado sólido ao estado líquido. Neste ponto, é que o gás carbônico é adicionado à mistura. Depois, o líquido esfria, ainda sob alta pressão, para deixar as bolhas de gás carbônico aprisionadas no interior do grande torrão de açúcar que se formou. Quando a pressão é liberada, o tal torrão de açúcar se parte em pedaços bem pequenos, como um granulado. As bolhas de gás carbônico continuam no interior dessas minibalas, que são vendidas em pacotinhos. Abra um pacotinho desses e deixe o doce entrar em contato com a umidade da sua boca. O açúcar vai se dissolver e... Ploft! Ploft! Ploft! Você vai sentir o estouro das bolhas. O mesmo efeito pode ser conseguido se a bala for mastigada.

fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/154902

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Álcool ou gasolina: qual o combustível mais econômico?

Multiplique o preço da gasolina por 0,7. Compare o valor obtido com o preço do álcool. Se o resultado for menor que o preço do álcool na bomba, prefira o álcool. Se for maior, prefira a gasolina.

fonte: http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1342447-16022,00-ALCOOL+OU+GASOLINA+QUAL+O+COMBUSTIVEL+MAIS+ECONOMICO.html

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Rios Voadores

Os Rios Voadores são correntes de ar que carregam umidade de Norte a Sul do Brasil e são responsáveis por grande parte das chuvas no Centro-Oeste, Sudeste e no Sul.
A quantidade de vapor d’água transportada por esses rios voadores pode chegar a volumes maiores que a vazão de todos os rios do centro-oeste e ser da mesma ordem de grandeza da vazão do rio Amazonas (200.000 m3/s). O projeto Rios Voadores vai colocar uma lupa nestes processos, voando junto com os ventos, amostrando o vapor, coletando a chuva em busca das explicações e números. A resposta está na Amazônia.


Fonte: http://miriamsalles.info/wp/?p=3433

http://www.riosvoadores.com.br/

Aumento do CO2 na atmosfera ameaça ecossistemas marinhos

Absorção do gás por oceanos pode levar à extinção de moluscos e gerar desequilíbrio ambiental


O aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) por seres humanos não afeta apenas a saúde de quem vive em terra firme. A absorção de parte desse gás pelos oceanos pode impedir que pequenos moluscos produzam suas conchas calcárias, o que comprometeria toda a cadeia alimentar e representaria uma séria ameaça ao equilíbrio ambiental. O alerta é de uma equipe internacional de cientistas, que simulou o impacto do aumento de CO2 na atmosfera sobre ecossistemas marinhos.

As conclusões, publicadas na Nature desta quinta-feira, sugerem que um cenário preocupante pode ocorrer ainda neste século, caso não sejam tomadas medidas para conter o aumento das emissões de gás carbônico na atmosfera. O estudo é mais um argumento a favor da adoção global do protocolo de Kyoto, que prevê a redução progressiva dessas emissões.

Quando o CO2 se dissolve nos oceanos, torna suas águas mais ácidas e diminui a disponibilidade dos íons carbonato, sobretudo nas regiões polares da Terra. Esses íons são usados por alguns organismos marinhos para formar conchas e exoesqueletos que os revestem.

Com o auxílio de programas de computador, a equipe de James Orr, do Laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente, na França, simulou a evolução da concentração de íons carbonato nos oceanos ao longo do século 21 (os cálculos levaram em conta dados relativos aos mares situados abaixo do paralelo 60 do Hemisfério Sul, próximo ao Círculo Polar Antártico). As simulações indicam que essa concentração diminuirá cada vez mais rapidamente, à medida que aumentarem as taxas de gás carbônico na atmosfera.

Em 2004, a concentração de gás carbônico na atmosfera era de 380 partes por milhão (ppm). Os cientistas calculam que, se essa taxa passar de 600 ppm, não haverá íons carbonato o bastante para formar as conchas e exoesqueletos dos organismos marinhos. De acordo com algumas das simulações feitas, essa taxa de CO2 será atingida por volta do ano 2060.

Para mostrar o impacto de um tal cenário sobre os ecossistemas marinhos, os pesquisadores também realizaram experimentos com uma espécie de pequeno molusco marinho (Clio pyramidata) abundante nos oceanos polares. Alguns desses animais foram colocados em ambientes com água do mar com uma concentração de íons carbonato semelhante à que as simulações apontaram para o ano 2100. Depois de 48 horas, os cientistas constataram que a concha do molusco havia se dissolvido.

Essa ameaça poderá ser enfrentada não apenas por moluscos, mas também por corais com estruturas calcárias. Como um intervalo de cerca de 50 anos não seria suficiente para que essas espécies se adaptassem às novas condições ambientais, o impacto sobre esses organismos poderia se estender a todo o ecossistema, já que os moluscos estão localizados na base da cadeia alimentar e os corais representam abrigo para variadas espécies de peixe. “As mudanças na composição química da água dos mares que ocorrerão no final do século podem alterar muito a estrutura e a biodiversidade dos ecossistemas polares, com impactos em múltiplos níveis tróficos”, alerta a equipe na conclusão do artigo.


Lia Brum
Ciência Hoje On-line
28/09/05

http://cienciahoje.uol.com.br/3899

domingo, 27 de setembro de 2009

Anomalia da densidade da água

A densidade da água pura é 1000 kg/m3.
Na superfície dos oceanos a densidade da água é cerca de 1027 kg/m3. Há dois fatores que fazem a água dos oceanos ficarem mais ou menos densa: a temperatura e a salinidade.
fonte do gráfico: http://www.ocean.washington.edu/courses/oc512/expinfluids.1a_files/image016.jpg
O link abaixo é de um sítio que possui uma calculadora na qual podemos calcular a densidade da água em função dos dois fatores citados acima. Isso pode ser útil na aquisição de dados que podem ser utilizados na construção de gráficos.

http://www.csgnetwork.com/h2odenscalc.html

A ÁGUA EXPANDE NO CONGELAMENTO

O volume molar da água aumenta sob congelamento, ou seja, no gêlo o volume ocupado por um mol de água é maior do que no líquido.

O ponto de fusão (congelamento) da água cai com o aumento da pressão. É por isso que no fundo dos rios, lagos e mares, a água do fundo é mais difícil de ser congelada. A figura abaixo mostra esse comportamento. Pelo gráfico também podemos ver que o gêlo e água em altas pressões possuem uma diferença
de 16,8% , enquanto que na superfície, a diferença é de apenas 9,1%.


A temperatura mínima que a água pode existir na forma líquida é a -21, 985°C a 209,
A água sofre um aumento na densidade quando tem sua temperatura aumentada até 4°C.

Veja abaixo a variação da densidade do gêlo, da água líquida, do líquido supergelado e do vapor de água em equilíbrio com o líquido com a temperatura ( a densidade ortobárica).

Fonte dessas informações:

http://www1.lsbu.ac.uk/water/explan2.html#melt

terça-feira, 22 de setembro de 2009

As árvores também poluem

Plantar árvores é uma ótima solução para diminuir a poluição do ar nas grandes cidades, certo?
Cientistas americanos descobriram que certas espécies podem ter o efeito contrário: liberam um composto que estimula a formação de ozônio - o mesmo gás que, a 10 mil quilômetros de altura, protege a Terra contra os raios ultravioleta, mas é tóxico se inalado diretamente (pode causar câncer e doenças pulmonares). "As pessoas não fazem ideia de como as árvores podem contribuir para a formação de ozônio", afirma o biólogo Mark Potosnak, doutor em ciências ambientais pela Universidade Columbia. Elas produzem uma substância, chamada terpeno, que é uma espécie de inseticida natural.

Só que, quando entra em contato com o óxido de nitrogênio liberado pelos carros, o terpeno vira ozônio. Muito ozônio: nas medições feitas por Potosnak, a concentração desse gás no ar dos EUA chegou a 107 partes por bilhão - 30% acima do nível considerado seguro. E as zonas urbanas mais arborizadas, como parques, foram justamente as piores. Abaixo as árvores então? Potosnak propõe uma solução mais inteligente: "Em cidades grandes e cheias de carros, talvez devêssemos escolher com mais atenção as espécies que serão plantadas" (veja exemplos abaixo).

FÁBRICAS DE POLUIÇÃO Quanto gás as árvores produzem*
Pouco - Bordô - 3,2 Médio - Pinheiro - 17,5 Bastante - Palmeira - 201,8


fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/portal-social/19,0,2630152,As-arvores-tambem-poluem.html

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Vantagens do comer biológico

A Agricultura Biológica tem se afirmado como uma forma mais sadia de produzir alimentos. Nesse artigo você encontrará uma súmula das vantagens para a saúde, sociedade e ambiente de uma forma de agricultura que ganha cada vez mais adeptos.

O autor esclarece, entre outros, os prejuízos que a expansão da produtividade agrícola causa ao meio ambiente e à nossa saúde.

http://www.catalogosustentavel.com.br/arquivos/file/alimentacao%20biologica.pdf

Desenvolvimento Sustentável

Alguns endereços de sites que falam sobre o assunto

http://www.catalogosustentavel.com.br

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Um mistério no centro da Terra

Pesquisa americana que sugere a existência de água nas profundezas do planeta parece nascida de uma das aventuras fantásticas de Júlio Verne



Um estudo produzido por cientistas da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, divulgado na quinta-feira passada, sugere a existência de grandes quantidades de água entre 250 e 650 quilômetros abaixo da crosta terrestre. Não são lagos nem cascatas encantadoras como os da ficção científica de Verne. Mas, de qualquer forma, a pesquisa revela a presença de água em profundidades antes inimagináveis.

http://veja.abril.com.br/260809/um-misterio-centro-terra-p-096.shtml

Corrosão de materiais, um importante campo de pesquisa

A corrosão de metais é um importante campo de pesquisa; pois esse fenômeno causa a degeneração de materiais que contém aço, como pontes, viadutos, dutos ou construções que contém o aço como material.

O IPT desenvolve pesquisas com o objetivo de aplicar resvestimentos nanoestruturados como agentes anticorrosão interna e externa de materiais.

fonte: http://www.ipt.br/noticias_interna.php?id_noticia=45

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Berlim relembra maior vítima da indústria do doping que a queda do Muro revelou


À esquerda, a substância utilizada para o dopping, o turinabol
O atleta antes e depois da mudança de sexo

Andreas Krieger precisou mudar de sexo por causa dos medicamentos que recebeu quando defendia a antiga Alemanha Oriental


Não muito longe do Estádio Olímpico, onde a elite do atletismo compete no Campeonato Mundial, cerca de 30 pessoas se reunem em uma sala no campus da Universidade Médica de Berlim para lembrar as mais graves vítimas de doping no esporte de que se tem notícia até hoje. Uma história que mistura atletismo e Alemanha, duas Alemanhas, e que mudou a vida de Andreas Krieger. Alemão, 43 anos, ele nasceu Heidi, uma campeã europeia do arremesso de peso que precisou abandonar o esporte aos 22 anos por causa das mudanças em seu corpo, consequência das enormes doses de esteróides que recebeu e que a levaram a fazer uma operação de mudança de sexo em 1997.

fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Atletismo/0,,MUL1275418-16316,00-A+MAIOR+VITIMA+DA+INDUSTRIA+DO+DOPING+QUE+A+QUEDA+DO+MURO+REVELOU.html

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Com a aplicação da técnica de gaseificação da biomassa, o bagaço da cana-de-açúcar pode ser transformado em gás, depois em álcool, gasolina e outros p

O IPT- Instituto de pesquisas Tecnológicas está desenvolvendo projeto com a técnica de gaseificação da biomassa que pode transformar o bagaço e a palha da cana em gás e depois em vários produtos como etanol, metanol, gasolina, diesel e fertilizantes. O caldo, de onde é feito o álcool, representa somente um terço do potencial energético da cana.

Em uma reportagem o Jornal O Estado de São Paulo explica o processo da gaseificação da biomassa, conta como a técnica é aplicada na África. Esse projeto, de acordo com pesquisador entrevistado, funciona bem na bancada e agora será testado a nível industrial.

O aproveitamento da biomassa da cana-de-açúcar é muito interessante porque diminuirá a poluição ambiental causada pelos resíduos da cana. As condições de pressão e nível de oxigênio desse processo são controlados,uma vez que a combustão deve ser incompleta.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O etanol não é um combustível tão verde quanto se pensa

Ao contrário do que se pensa, o álcool de cana não é tão verde assim. Sua produção gera um resíduo que polui o meio ambiente, cujo descarte representa um alto custo para a indústria.

O etanol é produzido a partir do açúcar presente no caldo e no melaço da cana por meio da ação de fungos microscópicos (leveduras) em um processo chamado fermentação, que também gera uma mistura de água e matéria orgânica, denominada vinhaça (ou vinhoto). Rica em potássio, a vinhaça geralmente é usada como adubo, especialmente nos canaviais.

No entanto há um limite de aplicação da vinhaça como adubo estabelecido pela legislação ambiental, uma vez que ela pode contaminar rios e lençóis freáticos pelo excesso de potássio e matéria orgânica que possui.

De acordo com a revista Ciência hoje, pesquisadores da USP desenvolveram uma nova técnica de produção do álcool, que reduz pela metade a produção desse resíduo. Neessa nova técnica a concentração do caldo de cana a ser fermentado foi duplicada e a temperatura do processo reduzida de 33 para 27ºC. Com isso, a indústria economiza no processo produtivo, no estoque e descarte do resíduo, além de contribuir para o meio ambiente.


Para saber mais: http://cienciahoje.uol.com.br/147455

sábado, 4 de julho de 2009

Protocolo de Kioto

Uma das mais candentes questões acerca do aquecimento global é: quem pagará a conta dos esforços necessários para atenuar a mudança climática sobre o planeta e os seres vivos. Por isso, 1.000 representantes de 190 países se reuniram no início de abril de 2008 em Bangcoc, na Tailândia, e o farão outras vezes durante o ano: eles discutem a divisão de responsabilidades para reduzir a geração de poluição e "salvar o planeta". As novas leis ambientais deverão estar prontas até 2009, para, em 2013, substituírem o Protocolo de Kyoto - que, atualmente, estabelece a divisão de tarefas somente entre os países desenvolvidos. O que está em jogo, além do bem-estar mundial, é o impacto que as medidas podem trazer à economia de todos os países, até mesmo no Brasil. Entenda o que é o Protocolo de Kioto e as linhas gerais do tratado que deve substituí-lo.
1. O que é o Protocolo de Kioto?2. Há metas específicas para países em desenvolvimento, como o Brasil? 3. Que medidas o protocolo prevê para a redução das emissões? 4. Como funciona o mercado de créditos de carbono? 5. Por que os EUA não assinaram o protocolo?6. Outras nações industrializadas se negaram a assinar o protocolo?7. Quando o novo protocolo será definido?8. Quem está na dianteira das negociações?9. Quais devem ser as principais resoluções do novo acordo?10. Qual a opinião dos especialistas sobre o protocolos de Kioto e o seu sucessor?

Fonte:http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/protocolo_kioto/index.shtml

70 questões para entender o etanol

O barril de petróleo bateu em 109 dólares na semana passada. O consumo mundial chegou a 1 000 barris por segundo. A combinação desses dois números é o melhor indicador de que a busca por combustíveis alternativos deixou de ser uma atividade pitoresca para se elevar ao centro das atenções das empresas, dos governos e das instituições internacionais. Entre todos os combustíveis alternativos, o mais viável atualmente, do ponto de vista econômico e ambiental, é o etanol. Entre todos os tipos de etanol, o de cana-de-açúcar é o que tem maiores chances de participar substancialmente da matriz energética planetária. Entre todos os países produtores de etanol, o Brasil é aquele que apresenta as melhores condições geográficas, climáticas, culturais, econômicas e tecnológicas para liderar a produção do etanol, nome pelo qual é mais chamado hoje no planeta o álcool combustível, velho conhecido dos brasileiros desde a iniciativa pioneira dos anos 70, desencadeada pela primeira crise do petróleo.
Desde seu ressurgimento meteórico no cenário mundial, o álcool/etanol tornou-se alvo de todo tipo de especulação, sendo motivo de projeções nacionalistas gloriosas. Foi motivo também de outro tipo de especulação, muito mais pessimista: para manter a frota global de carros rodando, o planeta seria obrigado a abandonar o cultivo de alimentos para plantar cana-de-açúcar e produzir etanol. Para colocar a questão do etanol na perspectiva correta, VEJA organizou o questionário das páginas seguintes. São setenta perguntas e respostas que cobrem todas as principais questões levantadas pela entrada do etanol no foco dos holofotes. Nessa tarefa, VEJA valeu-se de inúmeras fontes e teve o privilégio de contar com a dedicação especial de um dos maiores especialistas no assunto, Luiz Augusto Horta Nogueira, engenheiro mecânico e doutor pela Universidade Estadual de Campinas. Nogueira é pioneiro nos estudos que levaram à criação da área de biocombustíveis da Agência Nacional do Petróleo, da qual foi diretor de 1998 a 2004. Hoje é professor titular do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá e consultor para bioenergias de diversos órgãos internacionais, entre eles o Banco Mundial e a FAO, a divisão de agricultura e alimentação das Nações Unidas.

http://veja.abril.com.br/190308/p_104.shtml

Biocombustíveis e alimentos


Em meio aos esforços do governo e de empresários brasileiros para promover o etanol combustível e minimizar as resistências ao produto na Europa, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) fizeram duras críticas ao uso em larga escala dos biocombustíveis como alternativa às fontes de energia fósseis. Isso porque o etanol é relacionado por seus críticos ao aumento nos preços mundiais de alimentos. A suspeita já fez com que o mercado europeu se fechasse um pouco mais contra o combustível verde. O etanol americano, produzido com milho, seria um dos responsáveis pela alta dos preços dos alimentos no mundo nos últimos meses. O etanol brasileiro também pode ser apontado como um dos culpados? Entenda os argumentos de quem é contra e a favor do etanol - e também de que forma sua produção teria influência na inflação dos alimentos.
1. A produção de etanol pode prejudicar a produção de alimentos no mundo? 2. Se isso acontecer, quais serão os efeitos? 3. De que forma o etanol estaria ligado à inflação nos preços dos alimentos? 4. Com base em quais argumentos a ONU tem criticado a produção do etanol? 5. O que dizem os países europeus sobre essa questão?6. O que dizem as ONGs que criticam o uso dos biocombustíveis?7. Quais são os principais países produtores de etanol?8. Por que o etanol brasileiro tem mais vantagens do que o americano?9. Qual é o limite máximo da produção para não prejudicar as outras culturas?10. Na América Latina, quais países já se manifestaram contra o etanol?11. De que forma o governo brasileiro tem contra-atacado os críticos do etanol?12. Por que não se pode culpar somente os biocombustíveis pela dos preços dos alimentos?
1. http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/biocombustiveis_alimentos/index.shtml

sábado, 9 de maio de 2009

Metais Pesados em Brinquedos

Pesquisadores do Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA) do Ipen desenvolveram estudo que comprova a existência de quantidades relevantes de elementos tóxicos em brinquedos que não contêm o certificado de garantia do Inmetro. As amostras foram compradas pelos pesquisadores em lojas populares que comercializam produtos a partir de um real. Foram analisados um boneco de látex de um personagem infantil conhecido e uma boneca de PVC. Os resultados revelaram a presença de chumbo em ambas as amostras e outros metais, como o crômio e o cádmio, acima dos níveis recomendados pela NBR 11786/98, norma brasileira sobre segurança do brinquedo.

fonte: http://www.ipen.br/sitio/?ap=51&idc=3199

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Relatório: biocombustíveis podem agravar aquecimento

Nos últimos anos, os biocombustíveis foram apontados como a melhor alternativa ao petróleo para reduzir, a curto prazo, a emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. De acordo com os entusiastas dessas formas de energia, o cultivo de plantas usadas na produção dos biocombustíveis, como a cana-de-açúcar e o milho, absorve CO2 e teria uma participação menor no aquecimento global. Um novo estudo mostra que essa teoria, que durante muito tempo foi usada para vender as vantagens do etanol e do biodiesel, pode estar equivocada. Reportagem publicada na revista inglesa Economist revelou que cientistas do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU), associação que reúne pesquisadores de todo o mundo, levantaram dúvidas sobre os verdadeiros impactos da produção e queima de biocombustível no aquecimento global.

O Conselho conclui que a produção de biocombustíveis pode, na verdade, agravar o problema. O relatório cita conclusões de uma controversa pesquisa realizada em 2007 por Paul Crutzen, pesquisador do Instituto Max Planck de Química, localizado em Mainz, na Alemanha. Na época, ele concluiu que o papel de um gás emitido no processo de produção dos biocombustíveis foi subestimado na conta do aquecimento global. Segundo o pesquisador, o óxido nitroso (N2O) liberado por culturas agrícolas usadas na produção de biocombustíveis anula as vantagens oferecidas pela redução das emissões de CO2.

Embora a presença de N2O na atmosfera da Terra não seja comum, ele é o mais potente causador do efeito estufa - ainda mais do que o CO2. Segundo as pesquisas, a capacidade de aquecer o planeta do N2O ao longo de um século é quase 300 vezes maior do que uma quantidade equivalente de CO2.

O N2O é produzido por bactérias que vivem no solo e na água e, hoje, é usado na fabricação de adubos. Desde a década de 1960, o montante de fertilizantes utilizados pelos agricultores aumentou seis vezes e nem todo o nitrogênio é absorvido em suas culturas. O milho, uma das principais fontes de biocombustíveis, é descrito por especialistas como uma planta "escape de nitrogênio" porque tem raízes profundas e absorve nitrogênio por apenas alguns meses do ano. Isso o torna um grande contribuinte para as emissões globais de N2O.
Relatório não avaliaria resultado total das emissões
Para pesquisadores brasileiros, os resultados dessa pesquisa são parciais e atendem aos interesses dos países que querem manter o monopólio do petróleo na produção de combustíveis. Segundo o Professor Ennio Peres da Silva, Chefe do Laboratório de Hidrogênio da Unicamp, que estuda energias alternativas aos combustíveis fósseis, "se considerarmos toda a cadeia produtiva do petróleo, do poço ao posto, a emissão de gases causadores do efeito estufa é muito maior do que a da cadeia produtiva dos biocombustíveis".

O professor lembra que o Brasil tem grupos de pesquisa especializados em impacto ambiental das novas formas de energia, que realizam análises considerando todas as variáveis do processo produtivo e de queima dos combustíveis para avaliar os danos ambientais causados. "Ninguém vai convencer a cientistas e pesquisadores sérios especializados no assunto que, do ponto de vista ambiental, o petróleo é melhor que os biocombustíveis", afirma.
De acordo com os resultados dessas pesquisas, no processo de produção dos combustíveis fósseis existe uma grande quantidade de gases causadores do efeito estufa que são emitidos desde a extração - levando em conta a evaporação causada pelo derramamento no solo e oceanos - passando pela planta de produção, até o consumo dos combustíveis que libera grande quantidade de gases como o CO2 e o metano - gás considerado 21 vezes mais nocivo do que o CO2. O gás metano não está presente na produção nem na queima dos biocombustíveis.

O CO2 está presente na cadeia de produção e consumo dos biocombustíveis porém, neste caso, o composto é devolvido à atmosfera na mesma quantidade que é absorvido pelas plantas que servem de matéria-prima. Já o dióxido de carbono resultante da produção e consumo de combustíveis fósseis é retirado do solo e lançado à atmosfera, aumentando a quantidade total de gases causadores do efeito estufa.

Emissões de N2O
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), no Brasil, resultados de estudos indicam que até 30% da necessidade de nitrogênio na cana-de-açúcar pode ser fornecida por um processo conhecido como fixação biológica de nitrogênio (FBN), com tecnologia desenvolvida pela própria Embrapa e que reduz a aplicação de fertilizante nitrogenado mineral, que produz o N2O. Pesquisas em andamento buscam aumentar para 50% (ou mais) a participação da FBN no fornecimento de nitrogênio para a cana-de-açúcar.

A Embrapa explica que o nitrogênio é um nutriente essencial para todas as culturas - tanto para a produção de alimentos como de produtos como os bicombustíveis - exceto para aquelas que podem usar a FBN. Todas as culturas que necessitam do nitrogênio poderiam causar, portanto, o impacto ambiental previsto na pesquisa apresentada pela Economist. com. "O controle que se pode ter é no manejo da adubação com a aplicação de doses corretas, em épocas apropriadas, de tal forma a suprir a demanda na necessidade da planta, evitando-se sobras do nitrogênio no solo. Trata-se de utilizar as chamadas Boas Práticas Agrícolas, como fazemos no Brasil", afirma Esdras Sundfeld, Chefe de Pesquisas da Embrapa Agroenergia.
Esdras Sundfeld afirma que, no caso do biodiesel, atualmente, a matéria prima mais utilizada é o óleo vegetal de soja. "No Brasil, toda a demanda de nitrogênio para cultivo da soja é atendida pela FBN e, portanto, não se usa fertilizante nitrogenado na cultura de soja", diz.
Na mesma linha, Ennio Peres da Silva ressalta que a produção de biocombustíveis no Brasil é bastante natural, usando técnicas de plantio sem grande impacto ambiental. "Nós sabemos de longa data que nossa produção de matérias-primas para os biocombustíveis - como a cana-de-açúcar - emprega processos 'soft' (se comparados à produção em outros países como os Estados Unidos). Os nossos processos tem baixíssimo impacto ambiental".
De acordo com os pesquisadores, os resultados favoráveis ao biocombustível se mantém em grande escala, se for considerada uma produção nos moldes da que é realizada no Brasil. As culturas de milho e canola - utilizadas como matérias-primas para biocombustíveis nos Estados Unidos e países da Europa, respectivamente - produzem menos por hectare em relação à cana-de-açúcar ou à soja que são utilizadas no Brasil e demandam mais insumos agrícolas como fertilizantes com nitrogênio, que produzem o N2O.
Novas tecnologias em biocobustíveis
Mesmo com os resultados favoráveis, os pesquisadores do Brasil - e do mundo - têm consciência quanto a possíveis problemas como as emissões de N2O. Assim sendo, novos estudos buscam tecnologias que mantenham o biocombustível como uma das fontes de energia renovável com melhor resultado no que diz respeito às emissões de gases causadores do efeito estufa.
Entre as alternativas que a ciência já aponta, está a produção de etanol a partir da celulose, utilizando o bagaço resultante da produção de papel que hoje é queimado.
O professor Ennio Peres da Silva afirma que a produção de etanol com celulose ainda não é realizada em grande escala por sua inviabilidade econômica. Porém, com o desenvolvimento de tecnologias de produção, esta é uma alternativa iminente.
Outra alternativa que já está em desenvolvimento por uma empresa britânica é a produção de etanol a partir de lixo biodegradável. Segundo a empresa química Ineos Bio, esta produção será possível em escala industrial dentro de dois anos.
Além das novas possibilidades, a Embrapa busca aumentar o rendimento de biocombustíveis por hectare nas matérias-primas já utilizadas, realizando estudos com variedades de plantas como a cana-de-açúcar. Além disso, novos sistemas de produção mais eficientes estão em desenvolvimento pela Empresa.

Fonte: http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/relatorio-biocombustiveis-agravar-aquecimento-17-04-09.htm

terça-feira, 17 de março de 2009

Gordura da carne pode levar a excesso de apetite

Pesquisadores da UNICAMP descobriram que a gordura saturada, encontrada na carne bovina, na pele de frango e na manteiga, interfere no conrole do apetite. A pesquisa revela que o excesso de gordura traz consequências para o cérebro e pode fazer algumas pessoas comerem mais do que o necessário. A gordura age diretamente no hipotálamo, região responsável pelo controle do apetite e gasto energético. De acordo com os estudos, a gordura mata os neurônios encarregados de transmitir a informação de que o indivíduo está satisfeito. De acordo com o pesquisador Lício Velloso a perda de alguns desses neurônios pode ter consequências bastante desastrosas para a manutenção do equilíbrio entre fome e gasto de energia.


O pesquisador recomenda que enquanto os medicamentos que tratam o efeito da gordura animal no crébro não forem desenvolvivods, seja dada preferência às gorduras de origem vegetal (insaturadas), que causam menos danos ao cérebro.

FONTE: Jornal Nacional

http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1045595-10406,00-GORDURA+DA+CARNE+PODE+LEVAR+A+EXCESSO+DE+APETITE.html