segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Rios Voadores

Os Rios Voadores são correntes de ar que carregam umidade de Norte a Sul do Brasil e são responsáveis por grande parte das chuvas no Centro-Oeste, Sudeste e no Sul.
A quantidade de vapor d’água transportada por esses rios voadores pode chegar a volumes maiores que a vazão de todos os rios do centro-oeste e ser da mesma ordem de grandeza da vazão do rio Amazonas (200.000 m3/s). O projeto Rios Voadores vai colocar uma lupa nestes processos, voando junto com os ventos, amostrando o vapor, coletando a chuva em busca das explicações e números. A resposta está na Amazônia.


Fonte: http://miriamsalles.info/wp/?p=3433

http://www.riosvoadores.com.br/

Aumento do CO2 na atmosfera ameaça ecossistemas marinhos

Absorção do gás por oceanos pode levar à extinção de moluscos e gerar desequilíbrio ambiental


O aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2) por seres humanos não afeta apenas a saúde de quem vive em terra firme. A absorção de parte desse gás pelos oceanos pode impedir que pequenos moluscos produzam suas conchas calcárias, o que comprometeria toda a cadeia alimentar e representaria uma séria ameaça ao equilíbrio ambiental. O alerta é de uma equipe internacional de cientistas, que simulou o impacto do aumento de CO2 na atmosfera sobre ecossistemas marinhos.

As conclusões, publicadas na Nature desta quinta-feira, sugerem que um cenário preocupante pode ocorrer ainda neste século, caso não sejam tomadas medidas para conter o aumento das emissões de gás carbônico na atmosfera. O estudo é mais um argumento a favor da adoção global do protocolo de Kyoto, que prevê a redução progressiva dessas emissões.

Quando o CO2 se dissolve nos oceanos, torna suas águas mais ácidas e diminui a disponibilidade dos íons carbonato, sobretudo nas regiões polares da Terra. Esses íons são usados por alguns organismos marinhos para formar conchas e exoesqueletos que os revestem.

Com o auxílio de programas de computador, a equipe de James Orr, do Laboratório de Ciências do Clima e do Meio Ambiente, na França, simulou a evolução da concentração de íons carbonato nos oceanos ao longo do século 21 (os cálculos levaram em conta dados relativos aos mares situados abaixo do paralelo 60 do Hemisfério Sul, próximo ao Círculo Polar Antártico). As simulações indicam que essa concentração diminuirá cada vez mais rapidamente, à medida que aumentarem as taxas de gás carbônico na atmosfera.

Em 2004, a concentração de gás carbônico na atmosfera era de 380 partes por milhão (ppm). Os cientistas calculam que, se essa taxa passar de 600 ppm, não haverá íons carbonato o bastante para formar as conchas e exoesqueletos dos organismos marinhos. De acordo com algumas das simulações feitas, essa taxa de CO2 será atingida por volta do ano 2060.

Para mostrar o impacto de um tal cenário sobre os ecossistemas marinhos, os pesquisadores também realizaram experimentos com uma espécie de pequeno molusco marinho (Clio pyramidata) abundante nos oceanos polares. Alguns desses animais foram colocados em ambientes com água do mar com uma concentração de íons carbonato semelhante à que as simulações apontaram para o ano 2100. Depois de 48 horas, os cientistas constataram que a concha do molusco havia se dissolvido.

Essa ameaça poderá ser enfrentada não apenas por moluscos, mas também por corais com estruturas calcárias. Como um intervalo de cerca de 50 anos não seria suficiente para que essas espécies se adaptassem às novas condições ambientais, o impacto sobre esses organismos poderia se estender a todo o ecossistema, já que os moluscos estão localizados na base da cadeia alimentar e os corais representam abrigo para variadas espécies de peixe. “As mudanças na composição química da água dos mares que ocorrerão no final do século podem alterar muito a estrutura e a biodiversidade dos ecossistemas polares, com impactos em múltiplos níveis tróficos”, alerta a equipe na conclusão do artigo.


Lia Brum
Ciência Hoje On-line
28/09/05

http://cienciahoje.uol.com.br/3899

domingo, 27 de setembro de 2009

Anomalia da densidade da água

A densidade da água pura é 1000 kg/m3.
Na superfície dos oceanos a densidade da água é cerca de 1027 kg/m3. Há dois fatores que fazem a água dos oceanos ficarem mais ou menos densa: a temperatura e a salinidade.
fonte do gráfico: http://www.ocean.washington.edu/courses/oc512/expinfluids.1a_files/image016.jpg
O link abaixo é de um sítio que possui uma calculadora na qual podemos calcular a densidade da água em função dos dois fatores citados acima. Isso pode ser útil na aquisição de dados que podem ser utilizados na construção de gráficos.

http://www.csgnetwork.com/h2odenscalc.html

A ÁGUA EXPANDE NO CONGELAMENTO

O volume molar da água aumenta sob congelamento, ou seja, no gêlo o volume ocupado por um mol de água é maior do que no líquido.

O ponto de fusão (congelamento) da água cai com o aumento da pressão. É por isso que no fundo dos rios, lagos e mares, a água do fundo é mais difícil de ser congelada. A figura abaixo mostra esse comportamento. Pelo gráfico também podemos ver que o gêlo e água em altas pressões possuem uma diferença
de 16,8% , enquanto que na superfície, a diferença é de apenas 9,1%.


A temperatura mínima que a água pode existir na forma líquida é a -21, 985°C a 209,
A água sofre um aumento na densidade quando tem sua temperatura aumentada até 4°C.

Veja abaixo a variação da densidade do gêlo, da água líquida, do líquido supergelado e do vapor de água em equilíbrio com o líquido com a temperatura ( a densidade ortobárica).

Fonte dessas informações:

http://www1.lsbu.ac.uk/water/explan2.html#melt

terça-feira, 22 de setembro de 2009

As árvores também poluem

Plantar árvores é uma ótima solução para diminuir a poluição do ar nas grandes cidades, certo?
Cientistas americanos descobriram que certas espécies podem ter o efeito contrário: liberam um composto que estimula a formação de ozônio - o mesmo gás que, a 10 mil quilômetros de altura, protege a Terra contra os raios ultravioleta, mas é tóxico se inalado diretamente (pode causar câncer e doenças pulmonares). "As pessoas não fazem ideia de como as árvores podem contribuir para a formação de ozônio", afirma o biólogo Mark Potosnak, doutor em ciências ambientais pela Universidade Columbia. Elas produzem uma substância, chamada terpeno, que é uma espécie de inseticida natural.

Só que, quando entra em contato com o óxido de nitrogênio liberado pelos carros, o terpeno vira ozônio. Muito ozônio: nas medições feitas por Potosnak, a concentração desse gás no ar dos EUA chegou a 107 partes por bilhão - 30% acima do nível considerado seguro. E as zonas urbanas mais arborizadas, como parques, foram justamente as piores. Abaixo as árvores então? Potosnak propõe uma solução mais inteligente: "Em cidades grandes e cheias de carros, talvez devêssemos escolher com mais atenção as espécies que serão plantadas" (veja exemplos abaixo).

FÁBRICAS DE POLUIÇÃO Quanto gás as árvores produzem*
Pouco - Bordô - 3,2 Médio - Pinheiro - 17,5 Bastante - Palmeira - 201,8


fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/portal-social/19,0,2630152,As-arvores-tambem-poluem.html