domingo, 21 de fevereiro de 2010

O sal e a pressão alta



Apresentação em .pps, muito legal e didática, mostrando como o sal influencia o aumento da presão arterial.

http://http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/programas/Osaleapressaoalta.pdf

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Foucault e a microfísica do poder na escola

Foucault, que viveu de 1926 a 1984, durante quase seis décadas do Séc XX, na fase denominada hoje de pós-modernismo. O mundo capitalista acentuou valores que podem ser facilmente revelados aos homens pós-modernos, tais como individualismo, ambição, egoísmo e racionalidade técnica.

Foucault, utilizando-se da visão crítica dos filósofos pós-modernos, dedicou-se ao estudo e análise do poder, mas não do poder do Estado ou do poder das altas autoridades, mas do poder distribuído e presente em toda a sociedade. À existência deste poder fragmentado e espalhado pode ser visualizado em diversos campos da cultura, daí o porque de Foucault tê-la denominado de microfísica do poder. Segundo o filósofo, o poder se tornou mais eficiente na fase pós-moderna, pelo fato de ele ter se fragmentado nas relações da sociedade, seja através dos costumes, das convenções ou da burocracia. O fato é que o poder pode ser constatado em todos os espaços da vida social. Para Foucault, “o poder está em toda parte ...”.

Depois de compreendida a visão de Michel Foucault sobre o poder, uma pergunta fica no ar. Quem se beneficia do poder ? Foucault responde dizendo que são os detentores dos macropoderes, a exemplo das altas autoridades e dos grandes homens de negócios. Mas ele responde dizendo que também são os pequenos donos dos poderes periféricos. O filósofo defende a idéia de que o poder está diluído no tecido social através das múltiplas formas de dominação, e o que é pior, é que os detentores do poder usam os seus discursos como sendo verdadeiros, amparados pelo poder da burocracia. Quem pode discutir com um médico sobre saúde ? Quem pode discutir com um advogado sobre Direito ou Justiça ? Exemplos como esses, podem mostrar-nos muito bem que o poder está de fato diluído no tecido social, onde cada guardião defende o seu “status” e o seu poder através do discurso, devidamente amparado pela burocracia.

Quem são os guardiões do poder na escola ? Ora, essa pergunta não é difícil de responder: são o diretor, os professores, as secretárias e outros funcionários, que através do controle de artifícios como a vigilância, disciplina, discursos e práticas científicas, mantêm os alunos sob a guarda da escola. Esses guardiões do poder se sentem superiores aos alunos, e os seus discursos são atribuídos como sendo verdadeiros e autênticos. Nessa condição, os alunos se sentem oprimidos e inferiores aos guardiões, e é por isso que Foucault nos dá um alerta para o entendimento dos verbos que caracterizam o poder. Foucault diz que o poder “exclui, recalca, discrimina, mascara, reprime e esconde”.

O filósofo entende que o homem perdeu a sua capacidade de refletir, tendo sido a sua estrutura inconsciente inundada pelos valores da cultura contemporânea, e por isso mesmo, condena a educação padronizada, obedecendo a currículos e livros previamente elaborados, e que se intitulam acima do bem e do mal. Diante dessa conclusão, entende que a educação deve ser multicultural e multifacetada, de forma a trabalhar a subjetividade dos alunos.





Aluno: Luiz Guilherme Menezes Lopes

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sobre sangue, café, óleo e... coletes à prova de bala

Cientistas brasileiros e suíços deram recentemente uma contribuição importante para a compreensão de um fenômeno físico que envolve o escoamento de fluidos por meios porosos. O trabalho pode ter aplicações em indústrias como a do petróleo.

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2009/266/sobre-sangue-cafe-oleo-e...-coletes-a-prova-de-bala

Álcool gel produzido por alunos é usado na prevenção à gripe

Todos os dias ao chegar à escola, os alunos da Escola Estadual Alice de Barros Maurício, em Camaragibe, Região Metropolitana, se protegem da gripe A (H1N1). Eles limpam as mãos com o álcool gel a 70%. Esse ritual passou a ser presente em várias escolas de Pernambuco desde o aparecimento dos primeiros casos da doença no Estado. A diferença é que na Alice de Barros o álcool gel é produzido na escola pelos próprios alunos.
Iniciativas como essas fazem parte da política educacional da Secretaria de Educação - SEE, que incentiva atividades que unam teoria e prática e busquem co-relacionar conteúdos de diferentes disciplinas.
Coordenados pela professora de Química, Elizângela Sena, os alunos manipulam ingredientes como carbopol 940, resina que age como espessante; nipagim, conservante com ação bactericida; trieta, que dá a viscosidade própria do gel; álcool etílico 90%, álcool comum utilizado em casa e água potável filtrada ou fervida.
Com esses materiais os estudantes produzem o álcool gel tão utilizado na prevenção da nova gripe. Custando apenas R$ 2,70 por quilo, a técnica possibilita um maior conhecimento em Química e Economia para toda a escola. “A ideia da professora torna o produto acessível a todos”, defende o estudante do 10 ano do Ensino Médio do EJA - Educação de Jovens e Adultos - Edílson da Silva.
Trabalho e aprendizagem - A professora Elizângela Sena ressalta o aspecto pedagógico da atividade ao afirmar que trabalhar temas atuais facilita a aprendizagem. “Procuro trazer assuntos presentes no dia-a-dia e inseri-los na sala de aula, e a partir deles é que começo a abordar a Química”, explica a professora. Ao falar do projeto com o álcool gel, exemplifica: “Com esse experimento pude trabalhar misturas heterogêneas, homogêneas e polímeros”.
Segundo a coordenadora do projeto, os estudantes produzem semanalmente um quilo de álcool gel, que pode ser utilizado até dois meses após o preparo. Esse ano, além do álcool gel 70%, a escola já produziu sabonete, com óleo de coco e velas perfumadas, com cascas de ovos.

Fonte: http://www.fisepe.pe.gov.br/cepe/materias2010/fev/exec06110210.htm